Espectroscopia eletrônica
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROF. FRANCISCO ORDELEI NASCIMENTO DOS SANTOS
RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL REATIVIDADE QUÍMICA DOS METAIS
COMPONENTES DO GRUPO:
GRAZYELE MEDEIROS DINIZ
WALESKA RÚBIA DE QUEIROZ PEGADO
NATAL - RN
2013
1. Introdução
Para a execução do processo experimental é necessário primeiramente ter a compreensão da chama do bico de Bunsen. O esquema ilustrativo da chama é apresentado abaixo:
A chama possui uma zona oxidante localizada na parte superior (Zona oxidante superior), caracterizada como a parte não luminosa. Essa zona possui grande quantidade de oxigênio e é indicada para todos os processos de oxidação. A zona redutora, região intermediária da chama, é rica em carbono incandescente. Há ainda a zona interna, que contém os gases que ainda não sofreram combustão.
Devido a isso, a chama terá função importante na espectroscopia eletrônica (teste da chama). Primeiramente, a espectroscopia é um modo para se medir os comprimentos de onda que os elétrons de cada íon liberam ao voltarem para o seu estado normal, depois da excitação.
Assim, o experimento realizado sobre o teste de chama baseia-se no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama do bico de Bunsen, energia em forma de calor) alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que se chama de estado excitado.
Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada íon libera sua radiação com o seu comprimento de onda característico, podendo ou não estas radiações se encontrar no espectro de cor visível. Os metais geralmente apresentam cores visíveis quando em contato com a chama, mais precisamente com a parte não luminosa da chama. Vejamos abaixo a tabela de comprimento de onda e