Especialista
(Daniel Goleman)
Francisca Nunes de Aguiar. Ao assistir a apresentação em vídeo da palestra sobre a inteligência emocional proferida pelo Dr Daniel Goleman, autor do best seller “Inteligência Emocional” que tem como tema a revelação de que o QI elevado não é garantia de sucesso e felicidade como até então nos foi ensinado o Dr Goleman nos incita a questionar sobre qual seria a melhor maneira de se prever o sucesso profissional se a inteligência (QI) ou um conjunto de fatores que incluem motivação, autoconfiança, disposição para assumir riscos calculados, adaptação a mudanças, habilidades interpessoais, capacidade de gerenciar conflitos e dedicação, aos quais chama de “Inteligência Emocional”. Como exemplo cita a experiência vivida por aqueles que depois de muitos anos se encontram em uma reunião com antigos colegas de escola a expectativa é a de que os melhores alunos, aqueles que alcançavam as notas mais altas teriam se tornado os profissionais mais bem sucedidos. Para surpresa de todos, o mais bem sucedido não era aquele que alcançava as melhores notas nem o mais inteligente, o mais bem sucedido tinha tido uma vida escolar mediana porém era um formidável ser humano, tinha o que o Dr Goleman chama de “inteligência emocional” e não o melhor QI. No transcorrer da palestra Goleman cita outros casos, como o do aluno que teve um desempenho irrepreensível nos exames de admissão à faculdade, teve praticamente 100% de acertos, porém não chegou a terminar seu curso universitário por falta de motivação, pela análise dos casos citados, conclui-se que QI e sucesso profissional não caminham juntos, não que um alto QI não seja importante, segundo Goleman o QI responde por 10% do sucesso profissional os restantes 90% são preenchidos pelo conjunto de fatores que compõem a inteligência emocional. Goleman tece também algumas considerações sobre o cérebro humano, entende ele que o cérebro tem na sua região central um núcleo denominado “amídala”