Escrita e Intertextualidade
Escrita e Intertextualidade
Escrita e Intertextualidade:
Esse capítulo estuda as relações que estão sendo estabelecidas entre textos na atividade de leitura e produção de sentido, no ponto de vista do autor, que trabalhará com as complexas performances intertextuais reveladas no ato da escrita.
Definição:
Resposta do que foi dito e ao que ainda será dito. Tendo como questão a intertextualidade, encontrando-se na base da constituição de todo e qualquer dizer. Todo texto faz remissão a outros já produzidos e que fazem parte da memória social do leitor e esse recurso é muito usado pelos autores na publicidade, no humor, nas canções populares e na literatura. A intertextualidade ocorre no momento em que o produtor parte de que o leitor tenha um conhecimento (texto-fonte) compartilhado do mesmo, somente assim a compreenção poderá ser efetuada, constituindo um caso de "captação", já no caso de subversão, o autor utiliza-se de texto-fonte para alterar seu sentido. O fato é que para que o processo de intertextualidade aconteça o produtor não só sinaliza o para o leitor a que o texto faz remissão, como também o que pretende com a atividade intertextual.
Modos de constituição de intertextualidade:
Muitas vezes é comum a não-explicitação da fonte do texto pelo quem produz o texto. Mas no caso da intertextualidade explícita o autor indica o texto de origem, assim para lhe dar a informação de quem o compôs. Esse tipo é bastante usado em matérias jornalísticas, cartas de leitores publicadas em jornais, artigos científicos (usa como plano de interação)... Já em outro caso o autor revela ao leitor a fonte, como se quisesse chamar a atenção para o texto que faz emissão, explicitando o conhecimento textual que deve ser ativado na interação do foco. O escrito, ao estabelecer relação entre textos, pode fazê-lo de forma clara, como indicando quem o fez, ou não indicar, fazendo-o de forma não-explícita.
Intertextualidade e gêneros