engenharia
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Prof. Sérgio Barbosa de Souza
AULA3: COMUNICAÇÃO E INTERTEXTUALIDADE
INTERTEXTUALIDADE: conexões entre textos. O conceito de intertextualidade foi introduzido, na década de 1960, pela crítica literária francesa Júlia Kristeva. Num sentido mais explícito, o termo pode ser aplicado aos casos célebres em que uma obra literária faz alusão a outra; por exemplo, o
Ulisses de James Joyce e a Odisseia de Homero, entre outros.
(Dicionário de linguagem e linguística)
Maurício de Souza e Degas
No quadro ao lado, há referência a uma obra muito conhecida. Procure identificar na pintura O grito, de Edvard
Munch, a partir da qual a ilustração de Homer foi elaborada, as relações entre elas. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra original como referência. O quadro com o personagem Homer, dos Simpsons, mantém uma relação com o primeiro, pois o personagem transmite desespero, porém este está relacionado à presença da esposa e das filhas, ao fundo da tela.
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INTERTEXTUALIDADE NA POESIA: Observe a canção Bom conselho de Chico Buarque de Holanda e atente para o trabalho de intertextualidade com os ditos populares. O compositor inverte os provérbios, questionando-os sob outro ponto de vista, atribuindo-lhes novos sentidos.
Provérbios populares
Canção de Chico Buarque
Se conselho fosse bom, não se dava, vendia.
Bom Conselho
Uma boa noite de sono combate os males.
Quem espera sempre alcança.
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.
Pense, antes de agir.
Devagar se vai longe.
Quem semeia vento, colhe tempestade.
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como