Escolarização dos surdos
Esse modelo de pensamento durante muitos anos impôs aos surdos o convívio com o modelo educacional sem respeitar sua condição linguística e cultural. Sendo assim a oralidade era o objetivo principal da educação.
A partir da década de 70 alguns países passaram a perceber e pensar em uma abordagem educacional mais abrangente e na utilização de outra forma de comunicação, "COMUNICAÇÃO TOTAL", uma forma de usar todos os meios que possam facilitar a comunicação, desde a ‘fala sinalizada’, passando por uma série de sistemas artificiais até os sinais”
Com resultados insatisfatórios com esse sistema de comunicação total surgi a abordagem BILÍNGUE, que tem sido considerado como a abordagem que pode propiciar ao surdo as condições, ainda não encontradas na escola, de que necessita para realizar seu potencial.
No Brasil somente na década de 80 é que essa abordagem de sinais passou a ser vista com mais atenção e como estratégias de ensino-aprendizagem.
De acordo com o Bilinguismo o deficiênte auditivo pode desenvolver a linguagem de sinais como sua primeira língua e a de seu país como segunda língua. Segundo estudos de alguns autores os surdos não precisam querer uma vida de ouvintes ele deve viver dentro de suas condições participando ativamente da sociedade.
O modelo de educação bilíngüe contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal viso-gestual de fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda. E contrapõe-se à comunicação total porque defende um espaço efetivo para a língua de