Escola Reflexiva
Nos dias de hoje há uma forte inadequação da escola para fazer face as demandas da sociedade.
A mudança de que a escola precisa é uma mudança paradigmática e para isso é necessário refletir em diálogo com os problemas e frustrações, sucessos e fracassos, mas também em diálogo com pensamento, o próprio e dos outros.
Cada escola deve conceber-se como um local, um tempo e um contexto educativo.
A escola deve ser um contexto de trabalho para o aluno e para o professor. Para o aluno o trabalho é aprendizagem em suas várias dimensões e para o professor é a educação na sua multiplicidade de suas funções.
Um bom contexto de trabalho requer um ambiente de exigente tranqüilidade e de conscientização do lugar que cada um deve desempenhar.
A escola tem a função de preparar cidadãos, mas não pode ser pensada apenas como tempo de preparação para a vida. Ela é a própria vida, um local de vivência da cidadania.
A escola inovadora é a escola que tem a força de pensar a partir de si própria.
Em uma escola participativa e democrática, a iniciativa é acolhida, pois a abertura as ideias do outro, a descentralização do poder e o envolvimento de todos no trabalho em conjunto são reconhecidos.
Liderança, visão, diálogo, pensamento e ação são os cinco pilares de sustentação de uma organização dinâmica situada, responsável e humana.
Sem deixar de ser local, a escola é universal, pois as novas tecnologias da informação e da comunicação abrem vias de diálogos e oportunidades de cultivar o universal.
A educação deve ser feita a partir da vida da escola.
As estruturas curriculares e pedagógicas não podem ignorar totalmente as limitações que obrigam a que certas decisões políticas e administrativas tenham ser tomadas. O diálogo entre as pessoas, o poder esclarecedor ou argumentativo da palavra e a aceitação do ponto de vista do Outro são essenciais a negociação, a compreensão, a aceitação.
Na escola todos são autores. Os alunos, os professores, os