Escola estratégica do aprendizado
Por Wagner Herrera
23/05/2007
Estamos passando pela Escola do Aprendizado em nossa viagem pelas Escolas do Pensamento Estratégico, a sexta escola da série e a terceira do grupo das escolas descritivas definida no primeiro artigo como as escolas alicerçadas em processos de caráter cognitivo, intuitivo ou de aprendizagem.
Iniciada possivelmente com a publicação do artigo Charles Lindblom (1959) – “A Ciência de Alcançar Objetivos de Qualquer Maneira”, seguidos pelo artigo de H. Edward Wrapp, “Bons Gerentes Não Tomam Decisões Políticas” (1967) e culminou com o livro de James Brian Quinn em 1980, “Strategies for Change:Logical Incrementalism”.
Aqui, a formulação da estratégia resulta de um processo emergente, participativo - a aprendizagem coletiva; como as estratégias de fato se formam na organização ou que – pessoas informadas em qualquer parte da organização podem contribuir no processo de estratégia.
A evolução desta escola deu-se em várias fases:
- Incrementalismo lógico: Quinn criador do conceito, vê a organização consistida de vários ‘subsistemas’ sendo o processo do desenvolvimento estratégico de natureza incremental, de concepções integradas, pois a “...integração constante dos processos incrementais e simultâneos de formulação e implementação da estratégia é a arte central da administração estratégica eficaz”.
- Estratégia emergente: é a ordem não pretendida. Novos padrões podem se formar movido por forças externas ou necessidades internas em vez de por pensamentos conscientes de alguns agentes; reconhece a capacidade da organização para experimentar; o feedback atuando sobre o padrão estabelecido; a execução das ações regidas pelas intenções provocam o surgimento de novas ações de correção de rumo combinando reflexão com resultado.
- Criação do conhecimento: a contribuição de Nonaka e Teguchi no livro “The Knowledge-Creation Company” deu um impulso importante conceituando o conhecimento em suas