Administração Estrategica
De acordo com Mintzberg et al(2003) a escola do aprendizado sugere que os estrategistas aprendem ao longo do tempo , embora pareça uma idéia simples, colocá-la em pratica gera outros questionamentos. Para esta escola as idéias surgem quando as pessoas, seja individualmente ou na coletividade, aprendem a respeito da situação que enfrentam. Assim elas iram se digirir para uma mesma linha de raciocínio sobre os padrões de comportamentos que funcionam.
Com a publicação de um artigo Charles Lindblon(1959) deu um ponta pé na escola do aprendizado. Para ele a formação política não era um processo claro, ordenado e controlado, pelo contrario, era confuso e seus responsáveis lidavam com um mundo complicado demais para eles. Com este pensamento Lindblom violou premissas básicas usadas até então, mas acertou na descrição do comportamento que era familiar a todos, empresas e governo.
A escola do aprendizado entrou para a corrente principal da administração estratégica após o livro publicado por Brian Quinn (1980) Estratégias para a mudança: incrementalismo lógico. Enquanto as outras escolas questionam aspectos específicos das tradições “racionais” das escolas do design, planejamento, posicionamento, a escola do aprendizado fez este questionamento de maneira ampla e mais vigorosa, derrubando a maior parte das suas hipóteses e premissas básicas, provocando um debate que perdura até hoje. Para esta escola a imagem tradicional de formulação de estratégia foi uma fantasia que apesar de ser atraente para alguns, não corresponde à realidade.
A escola do aprendizado baseia-se em descrição em vez de prescrição. Walter Kiechel(1984) através de um estudo sugeriu que somente 10% das estratégias formuladas chegam a ser implementadas. Preocupações levaram a enormes esforços pelos altos executivos para tornar a implementação limpa. Para alguns consultores empresariais era preciso gerenciar a cultura ou apertar os sistemas de controle, pois não poderiam