Escola de Chicago e a Sociologia Urbana - Megacidades
Com os estudos da Escola de Chicago, sobre os problemas oriundos do processo de urbanização e crescimento das grandes cidades, surge a Sociologia Urbana, e com base nisso, a partir da reportagem “Megacidades” do Estadão, podemos fazer uma reflexão sobre a atual situação e também das diferenças de crescimento das megacidades, que variam de acordo com a situação socioeconômica dos países.
Atualmente tem-se observado uma estabilização do crescimento das megacidades de países desenvolvidos, inclusive com medidas de contenção desse crescimento. Isso se deve à migração das grandes indústrias para cidades mais interioranas, onde as instalações e mãos de obra são mais baratas. No entanto, ainda há uma manutenção das principais atividades econômicas nessas grandes cidades, levando a um crescimento estagnado nos últimos anos.
Em contrapartida, o que ocorre nos países em desenvolvimento e mais ainda nos países subdesenvolvidos é uma crescente migração para as megacidades, que muitas vezes não tem nenhuma estrutura para os que nela já vivem, muito menos para os recém-chegados. Além dos seus problemas já existentes essas cidades se deparam com os aumentos desses e o aparecimento de outros, como a falta de condições de transporte público, com o inchaço das periferias, falta de água e saneamento básico, além do aumento do desemprego, da pobreza com o surgimento de favelas, da poluição, da violência urbana, do congestionamento, e da falta de condições de saúde e educação de qualidade, que, além de precárias, não alcançam toda a população.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003. Site: http://www.estadao.com.br/megacidades/video.shtm Acesso em 08/05/2014.