Megacidades
Se formos comparar o crescimento da população na década de 50 e nos dias de hoje, não tem nem comparação, pois a cada dia as cidades estão se desenvolvendo e se tornando uma megacidade. Isso acontece devido ao grande fluxo migratório, isto é, pessoas vêm de cidades pequenas para conseguir uma vida melhor nas megacidades, como São Paulo, por exemplo. Consequentemente os problemas começam a surgir como: as periferias, pois não tem lugar para as pessoas de fora se alocarem, como o valor de um imóvel é extensivo, eles se alojam em periferias, falta de estrutura, que se resulta em congestionamento de veículos, transportes públicos superlotados, a água entra em risco, poluição aumenta e a violência também, sendo assim, São Paulo e tantas outras cidades acaba se tornando cidades desorganizadas, devido a esses fatos e tantos outros. Com base na análise da Escola de Chicago, nós administradores temos que ter o interesse de buscar soluções concretas para uma cidade caótica marcada por intenso processo de industrialização e de urbanização. Na sociologia urbana, temos que analisar e identificar fatos, capaz de investigar e de explicar as particularidades da realidade urbana brasileira. Em 1950 não existia nenhuma megacidade, e em 2013 já haviam dezesseis delas, sendo elas: Londres, Kinshasa, Lagos, Cairo, Lagoinha, Cidade do México, Nova York, Los Angeles, Buenos Aires, Tóquio, Mumbai, Xangai, Déli, Calcutá e Dacca.A maioria dessas cidades estão situadas em países emergentes ou de terceiro mundo, com altos índices de criminalidade, crescimento demográfico, pobreza, falta de saneamento básico, poluição, violência urbana e congestionamento, dentre outros.1
No Brasil, apenas São Paulo, com 11 821 876 habitantes, enquadra-se nesse contexto