Escola de Aprendizado
A maior parte da literatura olhava a aprendizagem de um ponto de vista do processo, com seu foco principal no gerenciamento de mudança, e não na estratégia em si. Então Schultz(2001) observou a pesquisa sobre aprendizagem organizacional estava saturada com noções dinâmicas que procuram explicar cada faceta da tomada de decisão e da mudança. Por essa razão, é útil mapear o processo básico da aprendizagem organizacional. Um ponto de partida é uma distinção frequentemente feita entre o que Argyrin e Schôn (1978) chamaram de aprendizagem de circuito único e circuito duplo. A primeira é mais conservadora, seu proposito principal é detectar erros e manter atividades organizacionais na linha. A segunda é a aprendizagem sobre a aprendizagem de circuito único; a aprendizagem sobre como se aprende.
Os gerentes também precisam refletir de maneira critica sobre seu próprio comportamento, identificar os medos com que inadvertidamente contribuem para os problemas da organização e então mudar a forma como agem... Ensinar as pessoas como raciocinar sobre seu comportamento de maneiras novas e mais eficazes rompe as defesas que bloqueiam a aprendizagem.
Segundo Nonaka e Takeuchi os gerentes precisam conhecer a importância do conhecimento tático –aquilo que sabemos implicitamente, por dentro, e como ele difere do conhecimento explicito- aquilo que sabemos formalmente. Para Nonaka o conhecimento tático é quanto sabemos mais do que podemos dizer, já Takeuchi afirma que o conhecimento explicito é codificado, por outro lado um conhecimento mais transmissível em linguagem formal e sistemática.
É crucial a conversão do conhecimento tático em conhecimento explicito, na qual os gerentes intermediários “desempenham um papel-chave”.
Essas são as pessoas que “sintetizam o conhecimento tático dos funcionários de linha de frente e também dos altos gerentes, tornam-no explicito e o incorporam a novos produtos e tecnologias”.