Equilibrio quimico
Introdução
Este artigo é decorrente dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos no Observatório da Educação em Engenharia (OEE, 2013) da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), os quais contam com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), e também do INOVA Engenharia (Confederação Nacional da Indústria - CNI).
O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre a expansão da formação em Engenharia no Brasil na atualidade em termos de evolução do número de cursos, de vagas Expansão da Formação em Engenharia disponibilizadas, de inscritos nos processos seletivos, de ingressantes, de matriculados e de concluintes, destacando-se as principais modalidades de Engenharia, e considerando as categorias administrativas de pertinência (pública e privada). Realizar-se-á, também, a comparação dessa expansão na Engenharia com a de determinados cursos superiores.
Contextualização
O Brasil vem apresentando um significativo crescimento do seu Produto Interno Bruto nos últimos anos, segundo dados contidos no portal do Banco Mundial (2013). De 10ª economia mundial medida pelo PIB e verificada nos anos de 2005 e 2006, o país subiu um posto por ano a partir de 2007, chegando à 6ª posição em 2011. De 2011 para 2012 voltou para a 7ª posição. Destes setores do PIB, aquele que emprega mais diretamente o desenvolvimento de tecnologia em seus produtos é o Industrial (portanto, o mais dependente da Engenharia), sendo que os outros dois setores, de Serviços e de Agropecuária, são mais usuários dos produtos decorrentes da tecnologia do que propriamente produtores de tecnologia.
De todo modo, deve-se registrar que nos últimos 15 anos o Brasil vem apresentando crescimento significativo no número de instituições e de cursos superiores, o que, certamente, guarda relação com o crescimento do PIB. Em termos de profissionais concluintes nos cursos de