Equidade e comparação social
A motivação tem sido um dos temas mais estudados e, mesmo assim, permanece um dos aspetos mais preocupantes do quotidiano das organizações.
Existem várias teorias que explicam a motivação, cada uma com a sua forma peculiar. Todas elas são a expressão de uma maneira especial de ver o ser humano e nenhuma representa a verdade absoluta sobre o tema.
Neste trabalho irei apresentar apenas uma teoria, a teoria da equidade de Adams.
A teoria da equidade de Adams, baseia-se no fenómeno da comparação social no trabalho, focando a perceção pessoal de cada um sobre a razoabilidade ou justiça referente a um contexto laboral, comparando o seu desempenho e os respetivos benefícios com o desempenho e benefício dos outros em situações idênticas.
Equidade
Diz-se que a equidade existe quando um indivíduo conclui que sua própria relação resultado/recurso é igual à de outras pessoas. O termo equidade é muitas vezes considerado sinónimo de igualdade, constituindo este facto um erro. Desta forma, pode-se referir que igualdade existe quando dois colaboradores adquirem a mesma compensação, e que, equidade existe quando os colaboradores são recompensados em função do seu desempenho. A equidade é subjetiva: o que pode parecer justo para o superior, pode não parecer justo para o subordinado, por isso, a maior importância recai sobre o que o ambiente percebe com justo e não sobre o que o gerente acredita ser justo.
Tipos de Equidade
Equidade interna- está relacionada com a comparação do colaborador com outros que desempenham funções semelhantes na mesma empresa (comparação dentro do mesmo grupo de responsabilidade), ou com colaboradores que desempenham funções diferentes (comparação com grupos de maior e menor responsabilidade), considerando-se que existe equidade interna quando a empresa atribui uma compensação compatível com o valor relativo interno que é atribuído a cada função. Para avaliar a equidade interna, as empresas determinam o valor relativo