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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
AS TRES ONDAS DA JUSTIÇA SOCIAL:
Primeira onda: A justiça distributiva
A PRIMEIRA ONDA: A JUSTIÇA DISTRIBUTIVA
Na busca por uma justiça mais paritária, o autor a definiu a primeira onde de sua pesquisa como justiça distributiva, desenvolvendo uma teoria chamada de teoria “Equidade”, a ênfase era no que as pessoas recebiam como resultado da distribuição de recursos.
A palavra onda é utilizada para caracterizar uma fase de investigações e de discussões teóricas intensas sobre este tema, o qual tem a preocupação em investigar a satisfação nos resultados da distribuição de bens e riquezas. Trata-se, pois da justiça dos resultados, uma vez que se contrapõe á justiça dos procedimentos que caracteriza a segunda onda.
A teoria da equidade desenvolvida por Adams em 1965 tem sua evolução iniciada na década de 1950 com a teoria da privação relativa que predizia que o comportamento e a satisfação com os resultados não estavam diretamente relacionados aos fins obtidos, mas a determinados padrões de comparação que a pessoa estabelece para si, já na década de sessenta com teoria da equidade, a qual acrescentou um critério para esta comparação a própria equidade, preconizava o princípio de que o injusto é o desproporcional, este seria o desequilíbrio entre a recompensa e o merecimento.
Vale ressaltar á título de exemplo o ganho igual para dois empregados que desempenham as mesmas tarefas, porém um deles contribui mais com desenvolvimento de seu trabalho, logo este que produziu mais deverá, por conseguinte auferir uma recompensa maior. Entretanto se as duas pessoas receberem a mesma recompensa surgirá um desconforto, o qual denominamos de injustiça.
A explicação da teoria nasce no momento em que o princípio da equidade foi infringido e que as partes envolvidas não obtiveram ganhos que correspondem a situação, o que faz surgir um desconforto psicológico, o qual pode ser