Enzimas
TECNOLÓGICA
Vonia Engel
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento econômico de uma nação depende crucialmente da sua capacidade de geração de inovações tecnológicas. O economista Joseph A.
Schumpeter foi um dos primeiros defensores desta vinculação entre o desenvolvimento de um país e sua capacidade inovativa. Sua importância para a teoria econômica contemporânea é tão marcante que atualmente uma das mais promissoras correntes em economia é chamada de neo-shumpeteriana.
REVISÃO DA LITERATURA: O desenvolvimento econômico sob a ótica de
Schumpeter (1982) alia o descobrimento de novas maneiras de expansão dos negócios, descritas como estratégias empresárias desenvolvidas pelos gestores dos negócios, à redução de seus custos de produção. As empresas mais dinâmicas seriam impulsionadas por empresários mais ousados, que exploram mercados antes não atingidos. Procuram diminuir os gastos com insumos, máquinas e funcionários. As empresas através dos empresários incorporam novas tecnologias para sobreviver e adaptar-se continuamente ao meio socioeconômico principalmente em função das inovações e das tecnologias.
O desenvolvimento impulsionado pelas tecnologias não causa impactos uniformes nos resultados operacionais, como assim descrevem os modelos neoclássicos. As tecnologias e as inovações devem ser oportunas e economicamente viáveis, para que as empresas, ao fazerem a implantação desta tecnologia, possam remunerar os recursos financeiros investidos. Ele se altera conforme os períodos de prosperidade e de depressão. A economia em alguns momentos apresenta sinais de expansão e prosperidade com projetos que são rentáveis. Em outros momentos os negócios se retraem e a economia, em geral, também pode se retrair com impacto nos níveis de desemprego (SCHUMPETER, 1982).
Segundo Schumpeter (1982, p. 48), o desenvolvimento econômico é definido como
“uma mudança espontânea e descontinuada dos canais de