Ensaio Sobre Colonialidade
Curso: Ciências Sociais - Período 2
Pólo: Ribeirão Preto- SP
Docente Paulo Barrera Rivera
Temática “Século XIX: configuração sócio-histórica da América Latina”
Data 16/08/2012
Nome do discente: Luís Fernando da Silva: 221780
“PS - Ensaio sobre colonialidade”.
As estruturas de poder e colonialidade lançadas sobre os povos da América Latina ao longo dos Séculos XVI/XIX deixaram amarras difíceis de serem quebradas e rompidas, fruto do aculturamento imposto pelo colonizador europeu.
Aníbal Quijano, no artigo “Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina”, nos ensina que:
Aqui se configuraram e se estabeleceram a colonialidade e a globalidade como fundamentos e modos constitutivos do novo padrão de poder. Daqui partiu o processo histórico que definiu a dependência histórico-estrutural da América Latina e deu lugar, no mesmo movimento, à constituição da Europa Ocidental como centro mundial de controle desse poder. E nesse mesmo movimento, definiu também os novos elementos materiais e subjetivos que fundaram o modo de existência social que recebeu o nome de modernidade.
Em outros termos, a América Latina foi tanto o espaço original como o tempo inaugural do período histórico e do mundo que ainda habitamos. Nesse sentido específico, foi a primeira entidade/identidade histórica do atual sistema-mundo colonial/moderno e de todo o período da modernidade.
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Para a América e, em particular, para a atual América Latina, no contexto da colonialidade do poder, esse processo implicou que, à dominação colonial, à racialização, à re-identificação geocultural e à exploração do trabalho gratuito, fosse sobreposta a emergência da Europa Ocidental como o centro do controle do poder, como o centro de desenvolvimento do capital e da modernidade/racionalidade, como a própria sede do modelo histórico avançado da civilização. Todo um mundo privilegiado que se imaginava, se imagina ainda, autoproduzido e autoprojetado por