empresas feitas para vencer
ARTHUR MACHADO
MARIA LUIZA SEVERO
EMPRESAS FEITAS PARA VENCER
UNIFAE
2013
Capítulo 3 –
Primeiro quem... Depois o quê
Para iniciar um projeto de sucesso, o primeiro passo é transformar uma empresa boa em uma empresa excelente, estabelecendo um novo rumo, uma nova visão e uma nova estratégia. Para que isso ocorra não basta apenas reunir a pessoa certa; mas sim primeiro é colocar as pessoas certas no barco e as erradas fora dele, antes mesmo de descobrir para onde ele deve ir. Em segundo plano é o rigor absoluto necessário nas decisões sobre as pessoas, com o objetivo de transformar um a empresa boa em excelente como dito anteriormente. O autor cita que de nada adianta de ter um gênio com mil auxiliares, pois neste modelo este gênio representa a força motriz do sucesso da empresa, um grande ativo, enquanto estiver na empresa. Os gênios raramente montam grandes equipes gerenciais, pela simples razão de que não precisam delas. Desta forma é preferível que tenha executivos que façam as coisas certas e cheguem a resultados fantásticos. Não encontra-se um padrão sistemático que ligasse as compensações dos executivos à transformação de uma empresa boa em excelente. As evidências simplesmente não sustentam a hipótese de que a estrutura específica da compensação dos executivos funciona como uma alavanca-chave no processo de transformar uma empresa. As compensações e os incentivos são importantes, mas por motivos muito diferentes quando se trata de empresas “feitas para vencer”. O objetivo de um sistema de compensações não deve ser conseguir os comportamentos certos das pessoas erradas, mas sim colocar as pessoas certas o barco em primeiro lugar e mantê-las nele. A Nucor, uma empresa em tradição siderúrgica, montou um sistema com base na idéia de que você pode ensinar agricultores a fabricar aço, mas não consegue ensinar a ética de agricultor a pessoas que não tem, em primeiro lugar. A Nuccor rejeitou o