Empregado ou empresário?
Mayara Cristine B. dos Santos
George Herbert
1 SINOPSE
Ao analisarmos a situação do empregado e empregador, podemos enumerar uma série de pós e contras. Ser empregador você tem a liberdade de trabalhar quando quiser e fazer seu próprio horário. Comandar, ao invés de ser comandado. Poder criar, inventar, experimentar, aprender, até mesmo errar e aprender com os próprios erros, algo impensável na situação de empregado. Mas, há os contras, como: problemas com empregados, problemas com sócios, problemas de decisões de investimento com base em poucas informações ou informações não confiáveis, problemas com fornecedores, problemas com o mercado que não atende suas expectativas, problemas financeiros, etc.
A alternativa de ser empregado não é ruim, você tem um salário que cai na sua conta todo mês, perspectivas de carreira que o permitem sonhar com cargos executivos, vários benefícios, sendo alguns assegurados pela legislação trabalhista e, dependendo do empregador, alguns específicos bastante interessantes como assistência médica, previdência privada, creche, restaurante, vale-transporte, convênios, entre outros.
Garantia de salário também pode ser outra armadilha, pois ele continua sendo fixo. As perspectivas de remuneração, na grande maioria das empresas, não é muito grande, pois caminham sempre em faixas ou bandas compatíveis com promoções para cargos maiores. Além de tudo, trabalhar sob o jugo de um chefe, não ter autonomia para tomar decisões ou fazer coisas diferentes e estar amarrado a uma descrição de cargo são fatores relevantes para quem tem necessidade de liberdade.
A questão é até que ponto os pontos positivos e negativos estão alinhados com seu perfil pessoal. Até que ponto estes aspectos representam alguma aderência com seus próprios princípios, valores e crenças. Quando se é jovem, este tipo de análise não é fácil, as coisas não são tão claras e a dúvida é sempre difícil de resolver. Felizmente esta decisão não