YH5HGVUGNHC
1991 palavras
8 páginas
Em minha carreira, como Auditor Independente, sempre me perguntei, a vida toda, porque tantas pessoas teimosas abrem e fecham tantas empresas, todos os dias, tornando-se empresárias, até mesmo fazendo várias tentativas sucessivas frustradas anos a fio. É bem verdade que para que tudo se encaixe, no verbete e na prática do economês, é necessária a existência do empresário sem o qual irá faltar a engrenagem que dispõe tanto dos serviços quanto do produto e, claro, por isso mesmo, sempre que aplico as técnicas e procedimentos de auditoria, constato cada vez mais a necessidade, e que não poderia ser diferente, dessa figura tão importante no processo econômico e de crescimento das nações, comunidades, etc. Mas minha profissão, não diferentemente da do empresário, é recheada de diversidades e, de quando em quando os poderes públicos constituídos nos seus vários órgãos de representação e de interesses do governo, sejam tributários, comerciais, ou de classe, inventam alterar os rumos das coisas e, criam novos modelos, aos quais, ao auditor basta apenas examinar, analisar e expressar sua opinião acerca da aplicação e da qualidade dessa aplicação pelos empresários em seus negócios, gerando assim o Parecer do Auditor Independente. Naturalmente que, para se chegar nesse parecer, são (foram) criados uma série de procedimentos que, via de regra dão certo, sob determinados pressupostos, permitindo assim ao auditor chegar àquelas conclusões técnicas, tendo ou não lucro a empresa alvo da auditoria. Mas ao empresário não. Não é assim. Diga-me alguém: onde é que existe um curso que trate especificamente da profissão de empresário? Poderíamos dizer que o mais perto disso seria o Administrador de Empresas, mas nem esse é um empresário, senão que apenas um acadêmico, cujo diploma não tem valor senão em termos teóricos, pois que, nem todo administrador de empresas certificado na academia vira de fato empresário, e o que se vê nesta profissão é que a grande maioria dos