Ciclo Café

CAFÉ
No início do século XVIII ocorre a introdução do café no Brasil. A maneira como se deu a iniciação do grão no país é incerta. Indica-se que o modo da introdução do café era semelhante como o modo da saída das primeiras mudas de seringueiras da Amazônia: através do contrabando.
Em meados do século XVIII a plantação de café exalaria pela região do Rio de Janeiro. “As duas grandes linhas de expansão eram: São Gonçalo, que deu origem a cultura da Baixada Fluminense até Campos, estendendo-se para a zona montanhosa do Norte, e Resende, que seria a vertente das grandes culturas do Vale do Paraíba.” O café levaria cerca de meio século para atingir o auge de sua expansão ainda sendo em terras fluminenses. Sendo mesmo que no início uma lavoura complementar a do açúcar.
O crescente consumo do café, coligado a crescente urbanização e industrialização na Europa, ascendeu o desenvolvimento em prol a cultura do café. A expansão do grão se deu de diversas formas, onde se apresentavam terras férteis o café era plantado. Só que com o passar do tempo devido ao crescimento excessivo da plantação do grão, houve um déficit em dois pontos fundamentais: fornecimento de mão-de-obra e os custos de transportes.
A indústria cafeeira necessitava de um número alto de mão-de-obra, sendo assim utilizavam o tráfico negreiro, aumentando o mesmo consideravelmente no século XIX. Os anos de vida útil de um escravo vindo desse tráfico eram de aproximadamente sete anos então com o fim do tráfico nos anos de 1850, criou-se a primeira restrição ao desenvolvimento da cafeicultura. Assim houve um aumento no tráfico interno, todavia que com a situação precária em que viviam esses escravos foram se extinguindo. Assim a resistência dos cafeicultores, e a extinção do tráfico negreiro indicavam a abolição da escravatura. Outro problema bem peculiar era a restrição imposta pelos custos de transportes. Até a implantação da primeira