Estudante
Tratamento sintomático
O tratamento atualmente disponível para a Doença de Alzheimer é sintomático. Este é capaz de, pelo menos transitoriamente, melhorar alguns aspetos cognitivos e funcionais e reduzir alguns sintomas neuropsiquiátricos fazendo com que o paciente e os seus membros mais próximos sofram menos com a doença. Se houver interrupção da terapêutica após período de administração contínuo, os pacientes vão apresentar-se indistinguíveis daqueles nunca antes tratados, o que significa que o tratamento atual não intervém na progressão da doença.
Os objetivos clínicos do tratamento da Doença de Alzheimer são:
1. Aliviar os sintomas cognitivos;
2. Aliviar os sintomas comportamentais e psicológicos da demência;
3. Diminuir a progressão da doença;
Tratamento não farmacológico
O tratamento não farmacológico dos pacientes com Alzheimer tem a mesma importância que o farmacológico na melhoria da qualidade de vida dos pacientes e dos cuidadores. O stresse e a exaustão do cuidador são tópicos importantes na abordagem da doença. Técnicas de treino comportamental e aconselhamento apropriado relativo a habilidades de cuidados devem ser partilhadas com todos os cuidadores de pacientes com Doença de Alzheimer. Os pacientes com Doença de Alzheimer podem ser referenciados para centros de dia.
As questões de segurança associadas à vagueação e ao julgamento diminuído devem ser consideradas em todos os pacientes com demência, atitudes preventivas devem ser consideradas precocemente. Se necessário, os clínicos podem referenciar os pacientes e os seus familiares para reuniões psicossociais e de apoio.
Perspetivas de tratamento
Relativamente às iniciativas não farmacológicas que ajudam a manter ou a ampliar o estatuto cognitivo, funcional e global destes pacientes, evidências atuais sugerem que o treino e a estimulação cognitivas oferecem modestos, no entanto significativos, benefícios. Os resultados são mais limitados aos domínios cognitivos, aos