Emergência e Desenvolvimento do Welfare State

Emergência e Desenvolvimento do Welfare State: Teorias Explicativas, por Marta Arretche
FICHAMENTO:

Ao ler o texto percebemos que o fenômeno do Welfare State iniciou-se no século XX, onde foi garantida a população alguns direitos assegurados pelo Estado visando o bem-estar social. Esse bem-estar no final do texto pode ser interpretado a tomada de decisões sobre como deveria ser feito a redistribuição de frutos do trabalho social e mais proteção ao cidadão.
Dessa maneira os danos consequenciais das sociedades industriais, deveriam então ser reparados pelo Estado, o que gerou contraposições com argumentos, por exemplo, de que os riscos imprevistos são um elemento construtivo da vida social, e que as responsabilidades dos danos deveriam ser individuais. Porém as responsabilidades passaram a ser sociais e não mais individuais. O Welfare State se expande no período pós-guerra de diferentes formas como vimos também aula passada, e em diferentes países, sendo assim segundo a autora houve uma necessidade de classificar essas diferenças e explicar suas razões.
Do ponto de vista dos autores: T. H. Marshall (evolução dos direitos), François Ewald (Doutrina da Solidariedade), Pierre Rosavallon (Welfare State é o resultado da evolução dos direitos civis para os políticos e desses para os sociais) e através da política social, fazer crescer a igualdade política, que se inicia com a igualdade civil. “O Estado de Bem-Estar seria um prolongamento e uma extensão (ou, ainda, uma radicalização) do Estado protetor clássico (ARRETCHE, 1995, p.35)”.

Para os neo-institucionalistas, o Welfare State é o resultado de configurações históricas particulares de estruturas estatais e instituições políticas. Para eles “as políticas sociais também estariam relacionadas à formação do Estado nacional [...]”.