tendencias da coquetelaria
A culinária japonesa é reconhecida internacionalmente como uma culinária rica e saudável, e a culinária caseira japonesa é vista atualmente como a versão oriental da cozinha de bistrô francesa. O conceito de ambas é similar: priorizam-se os ingredientes frescos e o preparo lento de pratos honestos, ricos em sabor, feitos em quantidades limitadas. São gostos e aromas que remetem à infância, a ambientes familiares e reuniões de amigos em casa. Toda vez que estudamos o processo de formação das primeiras civilizações da Antiguidade, nos deparamos com os feitos e costumes dos povos que se instalaram na região do Crescente Fértil, local que abrange o nordeste africano e vai até as imediações do Oriente Médio. Geralmente, a proeminência dessas populações está intimamente ligada ao domínio da agricultura e a construção de grandes centros urbanos que dependiam de toda a riqueza e prosperidade dos grandes mananciais de água. Contudo, apesar da relevância dada ao caráter agrícola das civilizações orientais, poucos têm conhecimento sobre as peculiaridades do hábito alimentar desses povos. Até pouco tempo, muitos historiadores acreditavam que o mais antigo relato sobre culinária encontrado nesse período era do século I d. C.. Nessa época, o cozinheiro romano Marco Gavio Apício realizou o registro da obra “De re coquinaria”, uma espécie de livro de receitas que mostrava vários dos hábitos alimentares dos romanos. Em contrapartida, recentes pesquisas foram capazes de localizar alguns tabletes de argila que revelam toda a complexidade e refinamento presentes nos hábitos alimentares dos povos mesopotâmicos. Vale lembrar que naquela região onde hoje encontramos uma imensa região desértica, já foi palco para a formação de imensas lavouras que produziam diversos alimentos, como trigo, cevada, cebola, abóbora, grão-de-bico, gergelim, lentilha, tâmara, figo, uva, lentinha, romã e amora. Já durante o reinado do imperador babilônico Hamurábi (1800 –