Eficiencia e eficácia sob a ótica da organização
Eficiência e eficácia seriam apenas duas palavras normais se não as observássemos sobre o contexto da administração. Quando analisamos essas palavras sobre a ótica organizacional, elas tomam um novo sentido, ou melhor dizendo, uma nova conotação. Essa conotação que esses termos ganham é de fundamental importância para que em sua aplicação na prática se obtenham os melhores resultados. É imprescindível que se compreenda exatamente o que significa eficiência e eficácia. Segundo o psicólogo especializado em administração de empresas, Bernardo Leite Moreira: “As diferenças entre esses dois conceitos podem até parecer sutis, mas realmente são extremamente importantes.” Peter Drucker, conceituado autor, considerado o “pai da administração moderna”, é categórico em afirmar: “eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas”. E complementa: o resultado depende de “fazer certo as coisas certas”. Segundo registrado pelo Dicionário Houaiss; eficácia, em administração, é a qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planeamento, chega realmente à consecução de um objetivo. E a eficiência; em administração, qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões. Apesar das definições do dicionário Houaiss relacionarem ambos conceitos em níveis organizacionais diferentes, como se fossem independentes, eficácia e eficiência estão intimamente ligados se pensarmos em um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito especifico. Uma organização ideal seria ao mesmo tempo eficaz e eficiente, de modo que as suas ações (métodos e procedimentos) aplicadas aos recursos (materiais e intelectuais) obtenham o máximo de aproveitamento (eficiência). Uma vez que esse conjunto de ações fossem eficientes, obteriam êxito na conquista de um objetivo maior, ou seja, a meta, essa por sua vez, se