Efeitos do uso de dietas com severas restrições energéticas e períodos prolongados de jejum para a perda de peso
fisiologicamente pelo exercício físico e, medicamentosamente por drogas aceleradoras do metabolismo (Morelli 2006).
Um dos principais tratamentos para a obesidade é a modificação dietética. Os programas de perda de peso, quando orientados por profissionais, devem combinar uma dieta nutricionalmente balanceada, com exercício e modificação comportamental, na busca de um menor consumo e maior gasto de energia. Esta deficiência diária deve permitir a perda de 0,5 a 1 libra/semana, o que equivale a 0, 226 á 0, 453 Kg/semana, sempre considerando a individualidade das necessidades energéticas de cada pessoa (Mahan et al., 1998).
Como relata Lottemberg (2006), é possível que o maior problema para o obeso seja a aceitação da necessidade de mudar a sua atitude frente aos alimentos, não somente com o intuito de perda de peso, mas sim, e principalmente, com o objetivo de manter-se saudável e, conseqüentemente, atingir o peso desejado.
Segundo Mahan (1998), apesar da mesma ingestão de calorias, as taxas de redução de peso variam entre as pessoas. Os homens reduzem o peso mais rapidamente do que as mulheres de tamanho similar devido a sua LBM (massa corpórea magra) e RMR (taxa metabólica de repouso). Considerando que a taxa metabólica se correlaciona positivamente com a massa corporal, entende-se que quanto mais “pesado” o indivíduo for, mais rápido ocorreria a perda de peso desse indivíduo se ele tiver uma ingestão alimentar adequada.
Como outro fator, é importante considerar a cerca da perda de peso é a variação do peso corporal das pessoas obesas durante a vida. Muitas pessoas obesas perdem e ganham peso várias vezes durante a vida e em cada volta desse ciclo, o tempo gasto para a perda da mesma quantidade de peso tem um aumento inversamente proporcional ao tempo gasto para a recuperação desse peso (Mahan et al., 1998). Assim, a incapacidade de