Educação e deleuze
Há tempos a educação é foco de discussão e pesquisa, seja sobre a sua história e/ou reflexo de seu desenvolvimento na sociedade em geral. Educação, segundo o dicionário informal é o princípio comunicativo, utilizado pelas sociedades, para desenvolver no indivíduo a consciência de suas potencialidades, a partir da interpretação dos sinais gráficos até a construção dos conhecimentos que favoreçam o desenvolvimento de um raciocínio comportamental e disciplinar, na sua individualidade, diante do grupo social e no meio ambiente em que vive.
Desta forma, surgem os seguintes questionamentos: A escola desenvolve a educação por via do conhecimento? O que tem sido feito pelos alunos com esse conhecimento e informação que tem recebido na escola? Como reinventar a escola como espaço/local potencial para o conhecimento? A escola cumpre uma função dominadora? Até que ponto o exercício de controle potencializa a qualidade de vida do ser humano?
O exercício de escrever, ler, ouvir, pensar e refletir a educação torna-se cada vez mais provocador e atraente quando o foco é desconstruir e re-construir conceitos e estigmas criados desde a antiguidade até os dias atuais no âmbito educacional.
A atividade de repensar a educação:
(...) na medida em que esses conceitos passam a ser dispositivos, agenciamentos, intercessores para pensar problemas educacionais, dispositivos para produzir diferenças e diferenciações no plano educacional... (GALLO, 2003,p. 54)
É que se busca pesquisar e ser ativo no processo de explorar os problemas educacionais como abertura de possibilidades, incitação e incentivo a criação, segundo Deleuze.
Sinônimo de dúvidas e incertezas, a educação não deve estagnar-se em pesquisas e estudos que apenas confirmam o que já é concebido como concepção e clichê educacional. A perspectiva deve estar no avanço em busca de diferenças, paradoxos, pluralidade e multiplicidades