Gilles deleuze
Filho mais moço de um engenheiro.
Estudou no Liceu Carnot em Paris e após a conclusão matriculou-se em Sorbone, para estudar Filosofia.
Deleuze apresentou sua tese de doutorado, em 1968, quando já era um professor experiente e reconhecido, com vários livros publicados.
Entre 1948 e 1957 foi professor de Filosofia na educação média francesa.
Em 1957 ingressou na carreira universitária, sendo que até 1969 exerceu diversos cargos.
Em 1969, foi nomeado, por indicação de Michael Foucault, professor na recém-criada
Universidade de Paris VIII – Vincennes, onde permaneceria até sua aposentadoria em1987.
Morreu em novembro de 1995.
Deleuze dizia que em Vincennes, a situação era diferente. Um professor de filosofia fala para um público diversificado que inclui matemáticos, músicos, psicólogos, historiadores, etc.
Ele dizia que esse público ia buscar algo ao curso por conta própria.
O ensino da filosofia iria orientá-los diretamente na questão de saber em que a filosofia poderia ser a matemáticos, aos músicos, etc. Mesmo quando ela não fala de matemática ou de musica.
Deleuze nunca foi um homem da mídia, à moda de um Sartre ou de um Foucault. De espírito retraído, nunca gostou de viajar, de estar em congresso, de dar entrevistas.
Mas foi um grande professor, em Vincennes.
Deleuze definia as aulas que ministrava como parte de sua vida, ele dava aulas com paixão. Na sua vida privada os encontros com Denise Paule Grandjouan (conhecida depois por
Fanny Deleuze), com quem se casou em 1956 e teve dois filhos.
Na divulgação de sua obra, foi importante o encontro com a jornalista Claire Parnet, com ela escreveu Diálogos em 1977. Pernet concebeu e produziu uma série de entrevistas com Deleuze, já bastante debilitado pela doença.
Na filosofia, dois encontros foram determinantes. O primeiro em 1962, com Michael
Foucault em Cledmont-Ferrand. A