Gilles deleuze o cinema a nova imagem do pensamento
Um dos grandes problemas encontrado na história da filosofia por Gilles Deleuze é a questão do pensamento e as suas novas formas de expressão do pensar. Desse modo, quando a sua filosofia se encontra em relação a não-filosofia, o filósofo francês estabelece uma conexão a partir da questão central que vem percorrendo em todas as suas obras, desde seus textos monográficos sobre filósofos como Spinoza, Nietzsche, Bergson, entre outros, e na literatura de Proust e Kafka, na arte de Francis Bacon, no teatro de Backett, no cinema e nas ciências, pois, Deleuze nos colocará diante de questões como: O que é o pensamento?, o que é pensar? e Em que medida é possível dar ao pensamento novos meios de expressão tanto na filosofia, como nas ciências, nas artes e na literatura? Para traçar um caminho no pensamento deleuzeano, temos que partir da constituição do problema da imagem do pensamento e da gênese da criação do conceito. Por conseguinte, Deleuze apresenta em suas obras um esforço de crítica a um tipo de pensamento que imposto pela filosofia da representação nos indica a construção de uma filosofia da diferença. Porém tanto a crítica ao modo de pensamento da filosofia da representação e com a construção de uma filosofia da diferença, o filósofo francês vai nós indica para uma nova imagem do pensamento ou um pensamento sem imagem. Contudo, Deleuze em sua obra Nietzsche e a Filosofia (1976) indica uma distinção entre duas imagens do pensamento uma moral e dogmática e outra nomeada de uma nova imagem do pensamento. Porém, destaco outras duas grandes obras, a qual o filósofo francês vai mostrar o problema da imagem do pensamento: Proust e os signos (1987), e Diferença e Repetição (1988). Na obra Proust e os signos Deleuze irá analisar o tempo em Recherche du temps perdu e apresentará a imagem dogmática do pensamento como uma imagem racionalista da filosofia questão a qual o filósofo francês