2 GILLES DELEUZE E NIETZSCHE
PÓS GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM PERFORMANCES CULTURAIS
Professor Dr. Paulo Petrolínio
Acadêmica: Gleicy de Miranda Castro
TEMA: PERFORMANCES FILOSÓFICAS DO TRÁGICO
Texto: A origem da tragédia ou Nascimento da Tragédia
Texto: Nietzsche e a Filosofia, de Gilles Deleuze.
Texto Nietzsche, de Deleuze.
Ensaio crítico estabelecendo um movimento entre estes três autores.
Em meu leigo entendimento, Nietzsche parece viver e estar, em cada obra, em momentos completamente diferentes ao mesmo tempo em que se assemelham, completamente definidos, para ele, ao mesmo tempo em que se definem. Por mais que refira-se aos mesmos personagens históricos, é como se alguns de seus conceitos fossem confirmados nas obras em que ele é descrito e ou descreve. Como se o momento, o lugar, a cultura e tudo mais com que tenha se relacionado, além de si mesmo, tivessem uma profunda influência em sua percepção e em sua busca.
Na verdade, para mim tudo faz sentido, é intrigante, é digno de ser pensado e repensado, tendo ainda o poder de reformular concepções buscando novos conceitos. De fato ele apresenta a filosofia fazendo-a existir no leitor em sua essência, cheia de devir, de possibilidades de percepções, entendo nisso o fato de a filosofia crítica apresentar dois movimentos inseparáveis: Referir todas as coisas e todas as origens de qualquer valor; Referir esses valores a qualquer coisa que seja como a sua origem e que decida o seu valor.
Ver a crítica como a expressão ativa de um modo de existência ativo, e a “maldade divina sem a qual não se poderia imaginar a perfeição” (p.8) como elemento positivo da criação, na descrição de Nietzsche por Deleuze me remete a obra O Nascimento da Tragédia, quando Nietzsche, ainda discípulo de Schopenhauer, concebe a vida como vontade, desejo, força cega que escapa à razão humana, e me pergunto: a que razão?
A arte é, para Nietzsche, fruto da força transfiguradora da embriaguez, a aparência da forma não remete a outra