EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO
NA RESPOSTA HIPOTENSIVA DE MILITARES
COM DIFERENTES PADRÕES DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO
Ms. MATHEUS CAVALCANTE DE SÁ
Programa de Pós-graduação em Medicina (Otorrinolaringologia), Departamento de
Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Universidade Federal de São Paulo;
Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, Exército Brasileiro
(São Paulo – São Paulo – Brasil)
Email: mat_sa@msn.com
Grad. EUDIMACI BARBOZA DE LIRA
Escola de Educação Física do Exército, Exército Brasileiro
(Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil)
Email: enomislira08@yahoo.com.br
Dr. ANTÔNIO FERNANDO ARAÚJO DUARTE
Divisão de Pesquisa, Instituto de Pesquisa e Capacitação Física de Exército,
Exército Brasileiro (Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil)
Email: afduarte@globo.com
RESUMO
O exercício tem sido considerado um importante instrumento não farmacológico de controle da pressão arterial (PA). Nesse sentido, o presente estudo investigou os efeitos de uma sessão de alta intensidade de Treinamento Intervalado Aeróbio de corrida (TIA) sobre o nível de Hipotensão Pós-esforço (HPE) de indivíduos com diferentes padrões de condição física. Dezesseis homens jovens foram divididos em dois grupos: um com condicionamento aeróbio superior (GSup; n=8; VO2max=55,5ml·kg-1·min-1) e outro inferior (GInf; n=8;
VO2max=42,1ml·kg-1·min-1). Os grupos realizaram sete repetições de 400m de corrida, com intensidades de 117% (GInf) e 113% (GSup) da velocidade relativa ao consumo máximo de oxigênio (vVO2max), com intervalos recuperadores de 1min30s. Os valores de PA sistólica
(PAS) e diastólica (PAD) foram registrados antes do esforço (Pré) e 0, 10, 20, 30, 45 e 60 min pós-esforço (Pós). Apenas o GInf apresentou HPE na PAS no momento 60 min Pós em relação a Pré (113,8±2,5 vs. 124,6±2,2 mmHg; respectivamente, p=0,03). Em relação à PAD, os dois grupos apresentaram HPE nas medidas Pós, comparativamente com o valor
Pré – GInf a partir de 20 min e GSup de 10