Treinamento intervalado e continuo
Segundo especialistas em exercício e esporte, o sedentarismo representa um risco para a saúde, e em consequência disso, nas últimas décadas tem havido rápido e crescente aumento no número de pessoas obesas, o que tornou a obesidade um problema de saúde pública (ALMEIDA, 2008).
Essa doença tem sido classificada como um problema relacionado à alta ingestão energética. No entanto, evidências sugerem que grande parte da obesidade é mais devida ao baixo gasto energético que ao alto consumo de comida, enquanto a inatividade física da vida moderna parece ser o maior fator etiológico do crescimento dessa doença nas sociedades industrializadas (GUIMARAES, 2004).
Ela refere-se à condição em que o indivíduo apresenta uma quantidade excessiva de gordura corporal avaliada em porcentagem do peso total (%G). Embora ainda não tenham sido estabelecidos valores exatos, consideram-se obesos limítrofes homens com 20 a 25% e mulheres com valores de 30 a 35% e obesos propriamente ditos homens e mulheres com valores acima de 25% e 35% respectivamente. Existem atualmente diversos métodos de treinamento para diminuir este percentual de gordura inadequado para a saúde (JUNIOR, 2009).
Contudo, constatou-se que os exercícios físicos prescritos geralmente não são seguidos. Com o passar do tempo, a motivação se reduz e os exercícios, que inicialmente eram realizados, não têm continuidade. No Brasil, o índice de sedentários chega a 76% (Programa Agita São Paulo, 2006).
Com o intuito de melhorar a adesão aos programas de exercícios físicos para assim prevenir e controlar os problemas decorrentes do excesso de gordura corporal, Ferreira et al. (2006) fazem referência a alguns estudos voltados a entender quais seriam o volume, a intensidade, a frequência e o tipo de exercício ideal para atingir determinados objetivos (ALMEIDA, 2008).
Desde o desenvolvimento dos fundamentos dos exercícios aeróbicos, os mesmos multiplicaram-se em muitas formas. É muito comum à utilização do