eduçação
O homem, enquanto ser social, encontra-se circundado e inserido nos mais diversos tipos de grupos (familiar, trabalho, lazer, educacional, religioso...) nos quais participa, contribui e procura reconhecimento enquanto pessoa. São os grupos que possibilitam a complementação das habilidades e a potencialização dos talentos humanos. É no espaço grupal que os membros podem compartilhar os seus sentimentos, viver a sua afetividade, aprender, influenciar e ser influenciado.
Por estas razões sempre houve e haverá o interesse genuíno dos "técnicos" em pesquisar e desvendar os fenômenos grupais na sociedade e nas organizações. Os alvos de interesse centralizam-se basicamente em três componentes significativos e essenciais: as relações interpessoais, a tarefa e a vinculação entre relações interpessoais/tarefa.
O desempenho eficaz entre relações interpessoais e tarefa é determinado pelo que Kurt Lewin chama de campo de forças - que são as forças impulsoras que atuam nos grupos favorecendo a sua maior produtividade e as restritivas, gerando estagnação ou baixa produtividade. A análise e a intervenção correta, nesse campo de forças, possibilitam os processos de mudanças e o desenvolvimento grupal, gerando a melhoria no clima socioemocional e na auto-estima dos grupos.
O papel do coordenador torna-se, então, imprescindível já que a sua forma de atuação implicará substancialmente nas construções grupais e conseqüentes resultados para as organizações. O coordenador passa a ser o fio condutor e responsável pela quantidade e qualidade das interações, devendo atuar em três processos.
* No processo de investigação de grupos alguns fatores a priori devem ser considerados - Como foi constituído o grupo? Quais são os seus objetivos? Quem são os membros? Quais as principais características do grupo? Qual a dinâmica (funcionamento) atual do grupo? A contribuição de alguns teóricos no diagnóstico dos momentos e movimentos grupais possibilita a