Educação
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A EDUCAÇÃO DOS ANOS TRINTA AOS ANOS OITENTA
Em 1930 o presidente eleito Washington Luis foi derrubado por um movimento armado liderado por Getúlio Vargas, que governou o país até 1945. A crise da produção cafeeira e o processo de urbanização, puxado pelas indústrias mudaram a realidade do país, criando inclusive novas exigências educacionais. A pressão pela expansão do sistema escolar foi ampliada e o Estado respondeu à mesma, de maneira improvisada: houve um crescimento na distribuição de oportunidades educacionais, porém sem que a escola tivesse condições de atender à demanda existente, com qualidade de ensino. Os recursos públicos escasseavam, pois eram direcionados para várias novas demandas: saneamento, rodovias e fontes de energia. Em 14 de novembro de 1930 foi criado pelo decreto 10.402 o Ministério da Educação e Saúde Pública. Era a segunda vez, no período republicano, que se criava uma pasta ministerial para cuidar da educação. É nesse período que a ideia da criação de um fundo de financiamento para a educação no Brasil volta à tona. Em 1932 foi redigido o Manifesto dos Pioneiros (1932), encabeçado por eminentes educadores. O Manifesto dos Pioneiros (da Educação Nova) é um documento escrito por 26 educadores, em 1932, que circulou em âmbito nacional com a finalidade de oferecer diretrizes para uma política de educação. O documento defendia a educação como uma função essencialmente pública; a escola deveria ser única e comum, sem privilégios econômicos de uma minoria; todos os professores deveriam ter formação universitária; o ensino deveria ser laico, gratuito e obrigatório. Neste documento, os pioneiros, dentre os quais, Fernando de zevedo (1894-1974), Anísio Teixeira (1900-1971) e Lourenço Filho (1897-1970) já apontavam para a instituição de um fundo que especificasse as verbas que deveriam ser incluídas no orçamento