Docência na ed. básica
FICHAMENTO DO TEXTO: QUE PROFESSOR DE PORTUGUÊS QUEREMOS FORMAR? DE MAGDA SOARES
Fichamento apresentado ao curso de Letras- do Instituto Federal de Alagoas, como atividade da matéria de Docência.
SOARES, Magda. Que professor de Português queremos formar? Boletim da ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística. Brasília, n. 25, ago. 2001.
QUE PROFESSOR DE PORTUGUÊS QUEREMOS FORMAR?
Magda Soares
A autora começa o texto com indagações e estende estas problemáticas por todo ele como foco da discussão. Relata que tanto fatores externos, quanto internos devem ser considerados na hora de respondê-las e que o contexto histórico em relação à pratica docente permitirá para a compreensão também.
Soares mostra que historicamente a língua portuguesa - como disciplina – só passou a existir no final do século XIX e o processo de formação dos profissionais para tal disciplina, no século XX. Em meados do século XVIII, o ensino do português era restrito a alfabetização e depois os poucos alunos que poderiam ter uma escolarização prolongada passavam à aprendizagem de outras disciplinas como: latim e gramática latina. Em 1759, tornou-se obrigatório em Portugal e no Brasil, o ensino da língua portuguesa, no entanto ela era aplicada dentro das disciplinas de Retórica, Poética e Gramatica até o fim do império. Em 1871, foi criado o cargo de professor de português. Porém isso não significou a mudança na forma de se ensinar o português, pois seu padrão foi mantido até os anos 40 do século XX. O padrão de ensino foi mantido, pois a “clientela” da escola era a mesma- burgueses- que já chegavam à escola com um razoável conhecimento e domínio da norma culta.
Relembra também que os professores eram estudiosos autodidatas da língua, que atuavam inicialmente em outras áreas como: medicina, direito, engenharia, entre outros.
Nos anos 50 ocorrem mudanças no cenário de ensino e aprendizagem da disciplina, fatores externos como