O papel das barreiras não tarifárias ambientais na fruticultura irrigada do vale do são francisco
1. INTRODUÇÃO
O setor produtivo brasileiro vive um cenário diferente, já que a inclusão de trabalhadores nas áreas produtivas resulta em um consumo mais acentuado dos produtos nacionais, fazendo com que estes produtos ganhem visibilidade no mercado internacional e consigam ganhá-lo. Com a modernização ocorrida entre os anos 60 e 70 no Brasil, a agricultura tomou um rumo diferente, já que também acompanhou este processo, englobando na sua forma de produção mais tecnologia e buscando maior valorização do trabalho no campo para conseguir posicionar-se de forma mais competitiva frente ao mercado mundial.
Essa tecnologia resultou em um uso mais alargado de defensivos agrícolas e agrotóxicos com o intuito de controlar as pragas e doenças das lavouras fazendo com isso, uma safra mais produtiva e com maior qualidade. Porém, além desses produtos causarem danos à saúde dos trabalhadores, é sabido que prejudica o meio ambiente de várias formas, como por exemplo, a inutilidade do solo, a redução da qualidade da água, desmatamento, entre outros.
Atualmente a preocupação com a qualidade dos produtos comercializados vem deixando os clientes mais exigentes com estes critérios, já que a saúde e a qualidade de vida são assuntos voltados para a idéia de desenvolvimento sustentável que se caracteriza por assegurar uma postura menos agressiva com o meio ambiente, minimizando assim os efeitos negativos oriundos da prática ofensiva que tem como ponto de partida o uso inadequado de produtos tóxicos. É por isso que o processo de comercialização desses produtos também tornou-se mais complexo, fazendo com que torne-se vigente as exigências das barreiras não tarifárias que são impostas pelo governo para controlar o comércio internacional entre os países. As barreiras não-tarifárias são restrições como: regulamentos sanitários, de saúde, ambientais, normas técnicas e padrões de