Educação

Não é mais novidade que investir nos funcionários é a melhor forma de se criar um ambiente produtivo dentro das organizações. Isso não significa simplesmente em aumentar os salários. Hoje, as pessoas esperam muito mais das empresas, procurando bem-estar geral no local de trabalho, reconhecendo como sendo o lugar em que passa a maior parte do seu dia. E esse bem-estar é muito mais complexo e abrangente do que se imagina. Ele envolve a saúde, possibilidade de desenvolvimento profissional, bom clima organizacional, satisfação pessoal, remuneração global (salário e benefícios), além da qualidade de vida em geral. Para tão abrangente assunto, torna-se fundamental a visão da pessoa como um todo, uma vez que este é o maior patrimônio que a empresa pode ter. A era atual é a da gestão do conhecimento. “É consenso que, ao se cuidar da qualidade de vida dos funcionários, aumenta-se a motivação, comprometimento e produtividade da instituição. Essa compreensão é demonstrada pelo aumento das iniciativas para se criar políticas e programas para motivar profissionais, melhorar a saúde e qualidade de vida dos indivíduos no trabalho. Pois, pessoas saudáveis geram organizações saudáveis e lucrativas. Doença é perda para pessoa e prejuízo para a empresa, um profissional doente, causa um grande prejuízo à corporação”, coloca Samia Simurro, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida - ABQV. Realmente, é perceptível o avanço de programas de promoção da saúde nas empresas, entretanto, implantar programas com este caráter é sempre um grande desafio. Um bom “case” é o resultado de uma interação positiva e complexa entre vários fatores, muitos deles subjetivos, intangíveis e difíceis de serem mensurados pelos meios disponíveis até o momento. Segundo Samia, cada pessoa interpreta qualidade de vida de acordo com o seu próprio conceito, desenvolvido ao longo de suas experiências individuais. Especialistas da área ressaltam que os programas de qualidade de vida no