Educação
1-Introdução
A prática educativa de avaliação da aprendizagem constitui um tema complexo e desafiador principalmente quando pensamos numa perspectiva inovadora da avaliação. O modelo comumente empregado para a avaliação da aprendizagem não passa de uma forma classificatória de enunciar o que cada aluno deveria, efetivamente, ter assimilado do conteúdo exposto pelo professor em um dado período letivo, a fim de concluir uma unidade do plano de ensino. Avaliação tem a ver com ação e esta, por sua vez, tem a ver com a busca de algum tipo de resultado, que venha a ser o melhor possível. Nós todos agimos no sentido de encontrar o melhor caminho para uma qualidade satisfatória de vida. Agimos para satisfazer nossas necessidades, desde as materiais até as espirituais (Luckesi, 1997).
Para Luckesi (1997), quer na vida, quer na escola, avaliar não se configura uma tarefa simples ou fácil, principalmente porque deve proporcionar uma reflexão geradora de mudanças, superações, crescimento, evolução; facultando que educador e educando busquem novas possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento pela progressiva e constante construção e reconstrução de conhecimentos, respeitando a diversidade de vozes presentes no dia-a-dia escolar; predispondo-se o educador a considerar o potencial de cada aluno, orientando-o rumo ao seu pleno desenvolvimento. Avaliar não é um mero momento dos processos de ensino e aprendizagem, mas é uma ação conseqüente, pois implica um juízo valorativo que expressa à qualidade do objeto, obrigando, conseqüentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo (Luckesi, 1997). Ainda não trabalho na docência de forma efetiva, porém mim considero uma docente por estar a todo o momento trabalhando o processo de ensino-aprendizagem no ambiente hospitalar e conseqüentemente preciso estar efetuando a avaliação dos profissionais de