Educação
A música e o jovem
Justificativa:
Busco com o presente projeto de trabalho propor uma intervenção junto aos jovens da comunidade cristã do Colégio Marista de Ribeirão Preto por meio de encontros nos quais conversaremos e utilizaremos a música como instrumento de interação, comunicação e expressão. Espero com isto promover momentos de união e integração do grupo com o qual trabalho.
Introdução
Na sociologia clássica, desde Durkheim, desenvolveram-se reflexões sobre a socialização a partir de diversas perspectivas, de acordo com o próprio contexto histórico, com concepções distintas de sociedade, dos atores sociais e das interações, exprimindo modelos determinados de sociedade e de cultura. (Juarez Dayrell, 2002) Para Charlot (2000) a questão da ação do indivíduo sobre o mundo e no mundo é parâmetro para a compreensão da socialização dos jovens. Esse processo ocorre a partir das formas pelas quais os sujeitos se apropriam do social, de seus valores, de suas normas e de seus papéis, a partir de determinada posição e da representação das próprias necessidades e interesses, mediando continuamente entre as diversas fontes, agências e mensagens que lhes são disponibilizadas. Segundo Dayrell (2002), o mundo da cultura aparece como um espaço privilegiado de práticas, representações, símbolos e rituais no qual os jovens buscam demarcar uma identidade juvenil. Longe dos olhares dos pais, professores ou patrões, assumem um papel de protagonistas, atuando de alguma forma sobre o seu meio, construindo um determinado olhar sobre si mesmos e sobre o mundo que os cerca. Para Josias Fritz (2008) o universo juvenil com seus tantos valores: sua moda, vocabulário muito arrojado e específico estão num mesmo sentido com a música, principalmente porque os jovens acordam ouvindo música e dormem ouvindo música. Estão sempre rodeados de música.
Para Pe.Paulo Botas (Curitiba, 2009) existe uma forte analogia entre a atividade artística, a emoção, a