Educação e ensino da Geografia
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Educação e Ensino da Geografia: Instrumentos de dominação e /ou de libertação O texto Educação e ensino da geografia: Instrumentos de dominação, que tem como autor José William Vesentini, começa fazendo a seguinte indagação: O que é cultura? E o que é ideologia? Sendo que o conceito de cultura é o que abrange os conhecimentos adquiridos para a construção do ser humano, bem como sues valores e ideias. Já o termo ideologia seria uma forma de a classe dominante exercer a dominação sobre outra classe. O sistema escolar surgiu com o interesse de formar pessoas para o mercado de trabalho, iniciado pela burguesia, ele foi e é voltado para a sociedade capitalista. Porém, o sistema escolar não é apenas um meio de reprodução do sistema capitalista, é também um instrumento para a libertação, pois a partir da educação se desenvolve se desenvolve o raciocínio, a criatividade e o pensamento critico das pessoas, sem os quais não se constrói qualquer projeto de libertação. A educação formal tornou-se necessária para a reprodução do sistema, a partir da primeira revolução industrial , então houve pressões populares para conquistar o direito á escola . O ensino é funcional e estratégico para o capitalismo, porém é também um agente de mudanças e conquistas democráticas. Não é possível estabelecer um limite claro entre o papel da escola como reprodutora do sistema e como um agente de mudanças. O autor cita que “a liberdade de criar, de ousar, de inova, é indispensável a um bom ensino “ (pág. 18 ) . É mencionado também o fato de que, tanto o ensino da geografia, como o ensino em geral, passam por um momento d crise de ideias, Quem em vez de se buscar novas formas de lutas e reivindicações, visando a justiça social, continuam seguindo o mesmo raciocínio fechado . Então, é necessário uma força de trabalho qualificada e com um bom ensino, isso é necessário para a expansão do capitalismo, também no Brasil , deve ser um ensino que leve as