perspectivas para o ensino de Geografia na educação brasileira de jovens.
O sistema econômico – capitalista – marcou e marca o mundo por meio de suas desigualdades. Mas hoje após a valorização do conhecimento, que foi impulsionada pelas revoluções industriais surgiu uma nova divisória, tanto no âmbito mundial, quanto nacional, mas que ainda é baseada nas desigualdades, ou seja, os que tiveram ou não educação.
Hoje o acesso à educação básica é garantido pela constituição Federal de 1988. Mas é de se notar que segundo os estatísticos oficiais, o maior numero de analfabetos, e de pessoas que tiveram acesso a escola, mas não conseguiu permanecer, constitui de sujeitos que moram em regiões pobres, interioranas, nas quais atingem os grupos afro-brasileiros.
O alto índice de analfabetismo em nosso país, que segundo o IBGE chegou a 10%da população no ano de 2008. Assim, a educação que hoje é um direito de todos, se transformou num instrumento político e econômico e ganhou o nome de‘formação profissional’. A Educação de Jovens e Adultos deve estar intimamente ligada à qualidade de vida dos sujeitos envolvidos e isso não passa necessariamente pela qualificação profissional. E esta qualidade está intimamente relacionada à prática construtiva. Para que consigam romper com as barreiras da desigualdade e superar as relações de não reconhecimento, a EJA ( Educação Brasileira de jovens e Adultos), precisa internalizar suas propostas e projeções, que convergem para a transformação da sociedade atual em uma mais justa. Somente assim, “ela ganhará força e conseguirá alcançar novos paradigmas, que a levarão para além das concepções