educação postural
Atualmente, os problemas posturais estão se tornando muito comuns, e na maioria das vezes, estão relacionados com a coluna vertebral tendo seu início na infância, sendo um importante fator desencadeador de condições degenerativas da coluna, presente nos adultos em forma de dor, com ou sem alterações funcionais, e são consequência de vários fatores, dentre eles a má postura, condução inadequada de objetos, obesidade, estirão de crescimento, sedentarismo, fatores emocionais, mobiliário inadequado entre outros (Valladão, Lima & Barroso, 2009; Contri, Petrucelli & Perea, 2009; Martelli & Traebert, 2006; Martinez & Zácaro, 2007).
Pode-se observar no âmbito escolar a maneira inadequada que as crianças marcham, sentam e carregam a mochila. Estudos como os de Contri, Petrucelli e Perea, (2009); Almeida, (2006); Magge, (2005); Kendall, McCreary e Provance, (1995), mostram a ocorrência de problemas posturais em escolares, sendo os que mais prevalecem são os relacionados com a coluna vertebral, como a escoliose, hipercifose e hiperlordose.
O ambiente escolar é de muita importância dentro desse contexto, visto que crianças e adolescentes passam grande parte do tempo dentro da escola e apresentam nesse período grande fragilidade. Hábitos posturais incorretos, adotados desde o ensino fundamental, são motivos de preocupação. Pelo fato de serem crianças, e não adultos, o esqueleto está em fase de formação, sendo mais susceptível a deformações e as estruturas musculoesqueléticas apresentam menor suportabilidade à carga (Knoplich, 1985; CÉSAR, 2004).
Para Ascher (1976) o comportamento postural da criança durante os primeiros anos escolares é o grande responsável pelos vícios posturais adquiridos, levando-se em consideração a evolução da sua postura ereta, suas condições anatômicas, sua coluna vertebral e as relações estabelecidas com o meio social em que vive. Com uma avaliação minuciosa da postura é possível identificar alterações localizadas em diversos