Educação postural: Um desafio para a escola
O problema de pesquisa: como o termo corpo é apresentado e tratado na Educação Brasileira entre 2000 e 2012, emerge da experiência da autora como fisioterapeuta atendendo escolares com alterações posturais em coluna vertebral e fatores associados a essa clientela. A essa problemática, acrescenta-se o crescimento da obesidade e pouca atividade física entre crianças adolescentes e adultos é um problema presente em nossa realidade, apresentada na PENSe (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR), realizada pelo IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2009). Nessa pesquisa pode-se destacar, ainda, a importância do monitoramento dos níveis de atividade física entre os estudantes para se pensar uma política pública para esses e também a importância da atividade física para a promoção da saúde e que a escola é um espaço de difusão da importância da atividade física para a promoção de uma vida com mais saúde.
Os objetos de estudo são os documentos oficiais da Educação Brasileira e estudos realizados entre 2000 e 2012 sobre a temática em estudo.
A PENSe (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR, 2009) apresenta dados referentes a saúde do escolar, como: a obesidade aumenta entre as crianças e adolescentes; a má postura corporal também afeta no rendimento escolar. Vale lembrar o período prolongado de 4 a 6 horas que estudantes passam na escola em ambientes em que a ergonomia dos mobiliários não é adequadas quanto à disposição e proporções, assim como no que se refere ao transporte do material escolar. Diante desse cenário, a questão que se pretende responder com este trabalho é: como é a presença do “corpo” nos documentos referentes à educação no período de 2000 a 2012?
De acordo com PENSe (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR, 2009):
A prática de atividade física pela população tornou-se uma questão de saúde ainda na década de 1990. Muitos estudos enfatizam como sendo importante a construção do hábito da