Educação no brasil colônia

A autora Adriana Souza em seu artigo ‘Será que o amor pode ter gosto de sangue? Uma análise das práticas educativas de crianças no Brasil colonial’ relata que as práticas educativas no período colonial, eram de certo modo, cruéis para com os índios. Depois da junção do espiritualismo (Igreja) com os vínculos políticos, a educação passou a esmagar toda e qualquer cultura indígena existente, sendo esta protestante, passando a utilizar, como única opção, a educação da elite colonizadora, aprisionando assim o homem ao dogma da tradição escolástica, marcando nossa educação por longo período.
O autor Célio Juvenal Costa tem por objetivo apresentar os valores passados, ao se tratar da educação no período colonial, pelos valores atuais, apresentados em seu artigo ‘A educação no Brasil Colônia: pelo fim da visão iluminista da história’. Brevemente o autor fala sobre o iluminismo criando um contexto até se chegar ao ponto principal da escrita, a educação no Brasil Colônia. Primeiramente, salienta que é sempre mais fácil se tratar do passado como um ditame que contradiz as virtudes atuais. Costa ao contrário de Souza, trata de como deve-se analisar o passado (século XVI) utilizando a historiografia iluminista e, Souza trata, literalmente, os métodos educacionais do período colonial.
Souza apresenta que por volta do século XVII, passaram a acreditar que as crianças eram a salvação da humanidade, desta forma, tinham que educá-las e preservá-las para que fosse possível mudar o rumo da mesma. Com este objetivo os educadores passaram a castigar as crianças como forma de discipliná-las. A princípio por meio de palmatórias e castigos, porém durante a ‘civilização’ a violência esteve vinculada ao processo educativo, como um meio de obter obediência. Em tese, as crianças sofreram por um longo período todos os tipos de humilhações, violência diárias, abusos sexuais, doenças, queimaduras entre outras punições como meio de educação, o que não costuma-se observar nos dias atuais,