10 Coisas que você provavelmente não sabia sobre a educação no brasil-colônia
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Bruna Nicolielo foto: Divulgação
No Brasil Colonial até as brincadeiras entravam para o currículo dos pessoas
A história da Educação brasileira, ou pelo menos, da Educação Brasileira pós-descobrimento, começa com a chegada dos primeiros jesuítas, em 1549. Estes religiosos da Companhia de Jesus chegam ao Brasil com o objetivo de converter os índios ao cristianismo. São peças fundamentais no processo de aculturação imposto por Portugal na colonização do Brasil. E, no ensejo de propagar a fé católica, de quebra, ensinam aos nativos saberes básicos, como ler e contar. "Entender a lógica da cultura indígena era fundamental para o sucesso do projeto de aculturação que os jesuítas encabeçavam", explica Maria Lucia Hilsdorf, professora e pesquisadora do Departamento de Filosofia da Educação da USP.
Nesta reportagem, selecionamos 10 fatos curiosos sobre a Educação no período colonial.
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1. Os indiozinhos aprendiam com o pajé
Antes dos jesuítas, os pequenos indiozinhos - principalmente os tupis-guaranis - eram instruídos pelos adultos de suas aldeias. Em algumas tribos, o pajé era responsável pela transmissão de valores culturais.
2-Os idiomas nativos eram a principal barreira no ensino
Ofayé, mequém, karapanã...Já ouviu falar? A lista de línguas indígenas vai muito além do tupi-guarani e era a primeira barreira na conversão dos índios, junto com os costumes da gente local. Por isso, os jesuítas passaram a morar em aldeias indígenas. Foi o jeito que eles encontraram de entender como realmente funcionavam a vida e as tradições dos índios
3. As escolas não tinham nada a ver com as que conhecemos
Nas aldeias, os jesuítas ergueram as chamadas casas de meninos, espaço onde crianças e jovens índios aprendem português ou espanhol -- também havia jesuítas espanhóis em terra brasilis. Esses