educação infantil
Em relação à concepção de criança, busca-se como autor, Platão que aborda a infância como uma categoria inexistente, pois, a função das crianças gregas eram governar as “Polis”, por isso, são educadas, por meio de música, ginástica, fábulas, com o conteúdo imposto pelo adulto. Além desse direcionamento politico da criança, a mesma, era vista como um ser inferior, sendo comparada a bêbados e idosos, colocando que por meio da educação poderia ter a oportunidade de ser alguma coisa na vida. O período da infância era visto como “o tempo de incapacidade, é a etapa da falta de experiência; é a imagem da ausência do saber do tempo e da vida” (Kohan,2002,P.20).
Buscando a visão de outro autor, agora no século XVIII Locke, entende a criança como uma tabula rasa, uma página em branco, para este autor todos os padrões da criança, são incorporados pelo que o adulto proporciona a mesma. Assim a criança não possuía sua própria personalidade, sendo retratada e entendida como um mini adulto, tanto que assim se comportava, trabalhando e consumindo bebida alcoólica. É importante ressaltar que até em obras de artes as crianças eram retratadas, com características de adultos, sem diferenças na postura ou na fisionomia.
Em contrapartida Rousseau, autor também do século XVIII, tem uma visão contraditória a Locke, Rousseau é um dos primeiros autores a viabilizar a criança como um ser diferente do adulto. Para Rousseau a criança era um ser bom, por isso, deveria ser educada em um campo, localizado longe da sociedade, pois, a mesma corromperia a criança, que deveria aprender a ler e escrever depois dos 12 anos, entendendo que