Educação Física Competitivista
Como a Educação Física Militarista, Educação Física Competitivista também esta a serviço de uma hierarquização e elitização social. Seu objetivo e fundamental é a caracterização da e competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para a sociedade moderna. A educação física competitivista volta-se, então, para o culto do atleta-herói; aquele que a despeito de todas as dificuldades chegou ao podium.
Aqui a educação física fica reduzida ao “ desporto de alto nível”. A pratica desportiva deve ser “massificada”, para daí poder brotar os expoentes capazes de brindar o país com medalhas olímpicas. No âmbito da educação física competitivista, a ginástica, o treinamentos , os jogos recreativos etc. ficam submetidos ao desporto de elite. Desenvolve-se assim o treinamento desportivo baseado nos avançados estudos da Fisiologia do esforço e da Biomecânica, capazes de melhorar a técnica desportiva. A educação física é sinônimo de desporto, e este, sinônimo de verificação de performance.
Como a educação física pedagogicosta, também a educação física competitivista advoga uma neutralidade em relação aos conflitos políticos - sociais. O desporto é um bem em si, deve ser protegido por “qualquer tipo de governo”. Daí adquirir a literatura em educação física um caráter tecnicista, sobrecarregada de temas ligados ao treinamento e as diversas variantes de questões relacionadas à medicina desportiva.
Apesar de negar, a educação física competitivista é uma aríete das classes dirigente a tarefa de desmobilização da organização popular. Tanto o “desporto de alto nível”, que é o “ desporto-espetáculo” é oferecido em doses exageradas pelos meios de comunicação à população, como, explicitamente, é introduzido no meio popular através da ação governamental. O objetivo de “dirigir e canalizar energias” nem sempre é estimulado. A educação física competitivista faz parte, como as outras concepções que precedem esta exposição,