A Educação Física competitivista começa a ser disseminada, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, fortemente evidenciada durante a ditadura militar com respaldo legal da LDB 5692/71 e os pressupostos da profissionalização, e pode ser entendida como um conjunto de atividades que visam desenvolver o gosto pelo esporte. A Educação Física ficou reduzida ao "desporto de alto nível". A prática desportiva deve ser "massificada", para daí poderem brotar os expoentes capazes de brindar o país com medalhas Olímpicas. A Educação Física é sinônimo de desporto, e este, sinônimo de verificação de performance, está baseada nos pressupostos da racionalidade, produtividade e eficiência, buscando o aprimoramento físico e técnico do indivíduo, a lógica da competitividade leva a Educação Física a assumir como referencial o esporte que afirma-se como elemento hegemônico da cultura do movimento (Bracht, 1992), trazendo consigo, para o interior da escola, todos os seus códigos institucionalizados. Com isso, a prática esportiva que seria um meio de educação pelo movimento acabou transformando-se num fim em si mesmo na medida em que deixou de cumprir o seu papel educativo para assumir os objetivos do esporte de rendimento. Desta forma, a aula de Educação Física virou sessão de treinamento desportivo, a escola virou um clube, o professor um treinador e o aluno um atleta. Deste modo, este estudo baseia-a em um estudo bibliográfico dos autores estudados na disciplina curricular: Fundamentos Históricos da Educação Física, Esporte e Lazer.O esporte na escola passa a obedecer a um conjunto de normas pautadas pela disciplina e obediência às regras, tornando-se alicerce para o esporte de rendimento. A Educação Física competitivista está a serviço da elitização social e tem por objetivo a superação individual como valor desejado para a nova ordem social e econômica. Segundo Ghiraldelli (1988), (...) a Educação Física Competitivista é um aríete das classes dirigentes na tarefa de