consumo e consumismo
Consumo e consumismo
O consumo como forma de satisfação de necessidade básica faz parte da existência do homem enquanto ser cultural, o homem só existe enquanto ser cultural e que é por intermédio da cultura que nos diferenciamos dos outros animais. Mas, nas sociedades que passaram pelo processo de industrialização, a apreensão dos conteúdos simbólicas da cultura não se faz apenas por intermédio do consumo, mas, principalmente, por meio do consumismo.
O consumismo está mais relacionado com a criação de desejos crescentes, e não tanto com a satisfação de necessidades. Ou seja, muitas das propagandas, ao tentar vender seus produtos, não apelam para uma necessidade que o indivíduo tem e que aquele produto irá preencher ou satisfazer, mas sim o desejos que ele nem sabe que tem ou que muitas vezes não tem.
Muitas vezes as propagadas usam frases como: “Esse produto trará uma satisfação que você não espera”, ou algo similar. Ou seja, ela vende não a satisfação de uma necessidade existente, mas a criação de uma nova necessidade que aquele produto irá suprir e ela nem sabia que isso seria possível. Não é raro que a propaganda, transmitida pelos meios de comunicação, trabalhando a ideia de que o produto pode mudar a vida da pessoa ou a mesma não tem consciência de como isso bom para ela.
A incessante criação de desejos implicas na continua substituição dos objeto, uma vez que novas necessidades são criadas o tempo todo e assim nos baseamos no excesso e no desperdício.
O consumo faz parte de toda a vida social, pois os seres humanos precisam consumir para existir. Mas nas sociedades que passaram pelo processo de industrialização não há apenas o consumo enquanto forma de satisfação de necessidades básicas: há também o consumismo. Ou seja, o consumo continua e incessante de bens, serviços e produtos muitas vezes supérfluos.
O consumismo trabalha com a situação paradoxal. Ao mesmo tempo em que vende a promessa de satisfação,