Educação feminina no brasil
A mulher como um ser desprovido de capacidade em consonância com os papéis a elas destinados no futuro, na sociedade. A historia tradicional descreve a mulher brasileira, sobretudo a mulher branca, como esposa obediente, reclusa e passiva. E os define como a mulher à natureza e o homem à cultura, negando à primeira visibilidade na história, uma vez que seu status é derivado de seu estágio no ciclo da vida, de suas funções biológicas. Entretanto nem sempre as mulheres foram retratadas como "passivas". Estudos recentes procuram romper com os estereótipos da reclusão e submissão consagrados pela tradição histórica. A história de mulheres rebeldes e autônomas, certamente uma minoria, que em um primeiro momento não tiveram força suficiente para transformar sua forma de ver e viver o mundo em uma tendência dominante. Mesmo quando as mulheres foram retratadas como ativas e rebeldes, um fenômeno social que colocasse efetivamente em questão a visão tradicional de ser mulher. O que se observa mais claramente é que a mulher era vista de maneira passível e sem controle de sua própria vida tornando se esta como necessária a uma reorganização social ao convívio, as mulheres saíam da emisfera privada para a emisfera pública, gerando por vez contradições que possibilitam alterar a realidade em seu processo de construção social. Por coexistirem no mesmo espaço social mulheres submissas e mulheres rebeldes, a construção da figura feminina moderna se dará a partir de uma multiplicidade de papéis e significações atribuídas, assumidas e barganhadas entre homens, mulheres e instituições sociais. Como se pode observar, a mulher ocupou papéis tanto de submissão e obediência, como de rebeldia e autonomia. Nesse movimento, a visão moderna para a qual a mulher é tida como ativa e rebelde, se contrapõe à visão tradicional de submissão e obediência, redundando dessa forma, em uma polarização de imagens e de enfoques teóricos. Tal