A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEMININA NO BRASIL
A partir da leitura do texto sobre Nísia Floresta no período do século XIX, é possível notar que a educação das mulheres se fundamentava apenas nos papeis doméstico e na criação dos filhos, não podendo participar da vida social dos seus maridos com relação a outros assuntos que não fossem a economia do lar. A proposta de Nísia Floresta para a educação foi exclusivamente direcionada para as mulheres, Floresta trazia consigo uma sugestão de mudança para a educação feminina da época na qual desrespeitava todo papel ético de costumes, do pensamento e das atitudes que tornariam as mulheres mais influentes para a sociedade do século XIX.
A princípio, suas atitudes voltavam se contra as atitudes machistas da época nas quais os homens tinham repudio das mulheres para assuntos diversos que não fossem os de casa e dos filhos. Nísia pretendia expandir a educação e alcançar um direito igual ou pelos menos parcial onde as mulheres pudessem escolher seu próprio futuro e não simplesmente ser progenitora dos filhos e mucama de seus maridos. Nísia sofreu com preconceitos por idealizar um sonho quando criou o primeiro colégio com o nome de Augusto fundado segundo os dados em 1838, no qual ensinava as mulheres disciplinas nas quais somente os homens estudavam nos colégios masculinos. Floresta provocou muita polêmica na corte por adotar práticas inadequadas para a época, o que para ela era como uma evolução feminista para os homens era desaforo das mulheres de tomar partido de assuntos que não poderiam entender por serem educadas somente para desempenhar os papeis que lhe cabiam como mulher.
Toda essa visão machista trouxe a sociedade uma reflexão diferenciada no questionamento a respeito da capacidade das mulheres de exercerem um papel diferenciado na sociedade da época. Foi então que o colégio Augusto, teve várias críticas, críticas estas que para Nísia foram construtivas, por que além da visão machista da época,